terça-feira, 22 de dezembro de 2009

OPINIÃO AVAIANA!






ENTÃO É NATAL!!!!!!


Caminhando entre shoppings, mercados, lojas e tudo mais que o comércio nos obriga nestes dias que antecedem o Natal. A correria!

O povo que ao mesmo tempo se desespera com os presentes que nunca acabam... Numa antítese inexplicável e terna “lembram que esquecer” alguém se torna uma heresia!

Se entrar em uma padaria vai ter cheiro de panetone, chocotone, humm... Esse último sim eu gosto. Bolachinhas de Natal das mais diversas. Casas enfeitadas, luzes para todos os lados.

Então descobri que por essas bandas não é Papai Noel que aparece, segundo meu filho, quem por aqui passa é Papai Suel. Eu ri...

Como assim? Papai Suel?

- É mãe. A gente está no Sul! Papai Noel é irmão gêmeo do Papai Suel e vive no pólo Norte. Ele, o Noel, atende o pessoal que vive no Norte.

Ah é? E o Papai Suel?

- Ué, ele vive no Pólo Sul. E trás os presentes do pessoal daqui.

Entendi, tudo dividido pela linha do Equador, crianças...


E os dois vivem tão longe, não se encontram filho?

- Encontram sim mãe, na noite de Natal, quando acabam de distribuir tudo, bem lá no meio do mundo para comemorar!

Achei tão linda a história da cabeça dele. Saí de manhã e já não estava mais desesperada com os ditos presentes e a batalha comercial que me esperava. Saboreando as palavras inocentes do meu pequeno.

Reparando nas diversas camisas azuis e brancas que se multiplicam pela cidade e a cumplicidade nos olhares de quem as vestem. Parei de contar, foi demais, me perdi. Essa mania de contar quantos AVAINOS encontro no dia não procede, e deveras, algum psicólogo certamente terá uma explicação científica e não é das boas, hehehe... Eu fico com o amor incondicional mesmo.

Entrei numa loja, dessas que vendem produtos de todos os clubes, havia um senhor vestido com a camisa do nosso co-irmão.

Eu com a minha do AVAÍ lógico, e ele com a dele. Queria comprar um presente para seu neto que não era de nenhum dos dois clubes. Estava triste por isso. Conversamos.

Apesar de ambos acreditarem piamente que torcer por clubes de fora é desvalorizar a sua cidade e que devem sempre os pais incentivar os seus filhos a torcer por times de suas cidades, depois Estados e lógico, sempre País, respeitar as diferenças é fundamental.

Falamos sobre como é complicado, porque o jovem quer um time já vencedor. Não entende que time vencedor nem sempre é aquele que ganhou vários Campeonatos, mas aquele que tem um passado, presente e futuro, com uma torcida sempre para apoiá-lo que se ela não existe não o verá crescer tampouco ser GRANDE como deve ser.

Foi uma conversa longa e proveitosa. Ajudei ele a escolher o presente do seu netinho, ele me ajudou com o do meu marido.

Sai dali com aquela sensação de que era o POLO NORTE e o POLO SUL se encontrando, no meio do mundo, meu coração se aqueceu, tão distante e tão perto, as antíteses....

Enfim, que o Natal seja MARAVILHOSO PARA TODOS!

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